domingo, 2 de setembro de 2012

Não se preocupem...ele é apenas um garoto!!!



Hoje eu quero contar a historia de um garoto muito especial. Qdo. Ele nasceu, la no nordeste da Grécia, em um lugar chamado Tracia, sua mãe olhou para o seu rostinho e pensou logo em um nome especial: ele se parecia com alguém que se interessava pelo injustiçado. Ele seria uma espécie de intercessor, lutaria pelo outro. Seu nome então signficava: aquele que intervem pelo injustiçado. Ele nasceu no ano 113 a. C.
            Cresceu, tornou-se um rapaz bonito, robusto e muito ágil. Ele era um pastor de ovelha. Anos depois, resolveu alistar-se no exercito romano. Ali serviu durante algum tempo, mas depois resolver desertar, desistir da profissão. Em Roma, um desertor poderia ser condenado a morte, poderia ser executado. Por sorte, isso não lhe aconteceu.
            Anos depois foi vendido a uma escola de gladiadores. Roma investia bastante nesse tipo de atividade pois era uma forma de entreter o povo deixando-o alienado da política, da corrupção e de seus problemas sociais. O dono dessa escola era Lentulo Baciata, um ex-legionario e ex-gladiador. Era também um rico patrício, elite romana. Ali, o nosso jovem Espartactus aprendeu todas a arte do gládio.
            A escola dos gladiadores não era o melhor lugar para estar. Espartactus tentou fazer amizade. Aproximou-se de um jovem rapaz que chegara Líbia, da África. Mas, em vão. Era proibido fazer amizades na escola dos gladiadores, pois a qualquer momento, aquele seu colega poderia ser o seu inimigo a ser enfrentado na Arena.
            Ali Espartactus viu as coisas mais horríveis que uma pessoa poderia ver: fugas, eram constantes, rebeliões também e suicídios, muitos suicídios. Por que tudo isso, você pode estar se perguntando. Eram todos escravos: longe de sua pátria, em solo estranho, sem liberdade e destituídos de qualquer possibilidade de exercer cidadania. Estavam ali a disposição de grandes proprietários de terras, comerciantes e políticos que exploravam seus talentos, habilidades e forca de trabalho.
            Antes de cada luta, invocava a proteção dos deus: relembrava seus antepassados e pedia proteção a Mercúrio: :deus que mandava os feridos para o medico.
            Espartactus: aquele que intervem em favor do injustiçado, não suportou tal situação e organizou uma fuga. Levou consigo diversos companheiros. Apesar da dificuldade em fazer amizade na escola dos gladiadores, Espartactus, tinha a habilidade de liderar e isso fez com que muitos escravos se juntasse a ele.
            A principio o governo romano fez pouco causa daquela fuga, afinal, todos os dias centenas de escravos fugiram. Entretanto, diversas pessoas começaram a juntar-se aquele grupo, e não era so escravos. Agricultores, pastores de ovelhas e despregados juntavam-se a Espartactus, e isso começou a preocupar Roma. O que então decidiram fazer?
O governo romano enviou então o pretor Cláudio Glaber, com 3 mil homens, para neutralizar a revolta. Glaber fechou a única saída das escarpas do Vesúvio. Como não queria passar pela humilhação de lutar contra escravos, o pretor planejou matá-los de fome. Mas Espártaco desceu a montanha com cordas e atacou de surpresa. Os romanos fugiram, abandonando as armas.
No final de 73 a.C., o exército de Espártaco já contava com cerca de 100 mil homens. Consegui aniquilar 5 exercitos romanos. Por quatro longo anos o governo Romano fora atormentado por tais revoltas.
A rebelião so foi sufocada no pelo cônsul Licinio Crasso, que matou seis mil dos revoltosos e os crucifixou pelos 200 km da  Via Apia. Desde então Espartactus tornou-se símbolo de  luta entre os romanos. 

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