Hoje eu quero contar a historia
de um garoto muito especial. Qdo. Ele nasceu, la no nordeste da Grécia, em um
lugar chamado Tracia, sua mãe olhou para o seu rostinho e pensou logo em um
nome especial: ele se parecia com alguém que se interessava pelo injustiçado.
Ele seria uma espécie de intercessor, lutaria pelo outro. Seu nome então
signficava: aquele que intervem pelo injustiçado. Ele nasceu no ano 113 a. C.
Cresceu,
tornou-se um rapaz bonito, robusto e muito ágil. Ele era um pastor de ovelha.
Anos depois, resolveu alistar-se no exercito romano. Ali serviu durante algum
tempo, mas depois resolver desertar, desistir da profissão. Em Roma, um
desertor poderia ser condenado a morte, poderia ser executado. Por sorte, isso
não lhe aconteceu.
Anos depois
foi vendido a uma escola de gladiadores. Roma investia bastante nesse tipo de
atividade pois era uma forma de entreter o povo deixando-o alienado da
política, da corrupção e de seus problemas sociais. O dono dessa escola era
Lentulo Baciata, um ex-legionario e ex-gladiador. Era também um rico patrício,
elite romana. Ali, o nosso jovem Espartactus aprendeu todas a arte do gládio.
A escola
dos gladiadores não era o melhor lugar para estar. Espartactus tentou fazer
amizade. Aproximou-se de um jovem rapaz que chegara Líbia, da África. Mas, em vão. Era proibido fazer
amizades na escola dos gladiadores, pois a qualquer momento, aquele seu colega
poderia ser o seu inimigo a ser enfrentado na Arena.
Ali
Espartactus viu as coisas mais horríveis que uma pessoa poderia ver: fugas,
eram constantes, rebeliões também e suicídios, muitos suicídios. Por que tudo
isso, você pode estar se perguntando. Eram todos escravos: longe de sua pátria,
em solo estranho, sem liberdade e destituídos de qualquer possibilidade de
exercer cidadania. Estavam ali a disposição de grandes proprietários de terras,
comerciantes e políticos que exploravam seus talentos, habilidades e forca de
trabalho.
Antes de
cada luta, invocava a proteção dos deus: relembrava seus antepassados e pedia
proteção a Mercúrio: :deus que mandava os feridos para o medico.
Espartactus:
aquele que intervem em favor do injustiçado, não suportou tal situação e
organizou uma fuga. Levou consigo diversos companheiros. Apesar da dificuldade
em fazer amizade na escola dos gladiadores, Espartactus, tinha a habilidade de
liderar e isso fez com que muitos escravos se juntasse a ele.
A principio
o governo romano fez pouco causa daquela fuga, afinal, todos os dias centenas
de escravos fugiram. Entretanto, diversas pessoas começaram a juntar-se aquele
grupo, e não era so escravos. Agricultores, pastores de ovelhas e despregados
juntavam-se a Espartactus, e isso começou a preocupar Roma. O que então
decidiram fazer?
O governo romano enviou então
o pretor Cláudio Glaber, com 3 mil homens, para neutralizar a revolta. Glaber
fechou a única saída das escarpas do Vesúvio. Como não queria passar pela
humilhação de lutar contra escravos, o pretor planejou matá-los de fome. Mas
Espártaco desceu a montanha com cordas e atacou de surpresa. Os romanos
fugiram, abandonando as armas.
No final de 73 a.C., o exército de
Espártaco já contava com cerca de 100 mil homens. Consegui aniquilar 5
exercitos romanos. Por quatro longo anos o governo Romano fora atormentado por
tais revoltas.
A rebelião so foi sufocada no
pelo cônsul Licinio Crasso, que matou seis mil dos revoltosos e os crucifixou pelos
200 km
da Via Apia. Desde então Espartactus
tornou-se símbolo de luta entre os
romanos.
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