Que tal nos divertimos um pouco com as história do cangaço?
Narrador:
Todos sabem como foi
A vida de Lampião
Na história que nos contam
Os mais velhos e o povão,
Malfeitor e cangaceiro
Que atuou no sertão.
Junto com outros do bando
Era uma corja completa,
Tudo isso foi contado
Já nos livro do poeta
Bandidagem e conflitos
Que aconteceram na época.
Muitas foram a versões
E as histórias contadas
As brigas, as invasões,
As lutas, as emboscadas
Sem paixão nem invenção
Pra mim, sobraram piadas.
Contarei umas histórias
Tidas como engraçadas
Encontros e desencontros
Que a mim foram contadas
Do bando de Lampião
Que ocorreu nas estradas.
A vida de Lampião
Na história que nos contam
Os mais velhos e o povão,
Malfeitor e cangaceiro
Que atuou no sertão.
Junto com outros do bando
Era uma corja completa,
Tudo isso foi contado
Já nos livro do poeta
Bandidagem e conflitos
Que aconteceram na época.
Muitas foram a versões
E as histórias contadas
As brigas, as invasões,
As lutas, as emboscadas
Sem paixão nem invenção
Pra mim, sobraram piadas.
Contarei umas histórias
Tidas como engraçadas
Encontros e desencontros
Que a mim foram contadas
Do bando de Lampião
Que ocorreu nas estradas.
Lampião:
Há quatro coisas no mundo
Que alegram um cabra macho;
Dinheiro e moça bonita,
Cavalo estradeiro baixo
Clavinote e cartucheira;
Pra quem anda no cangaço
E como cabra macho que sou
Tenho o que quero na hora e não erro...
Pedi tá pedido
Mandei tá mandado
Sou meu dono
E não aceito ser questionado.
Mulher comigo é assim
Trato na unha e sem muito festim.
Porque eu sou é macho
Comigo não tem muito populacho.
Maria Bonita:
Lampião
cabra safado
De
mim não te escondas
Porque
se te encontro
Por
mim não me respondo
Onde
pensas ir assim tão aprumado
Não lavastes tua roupa
E agora querer sair aí alinhado
Tu
tens em casa é uma mulher em forma de formosura
Portanto
não vá fazendo por aí tuas feiúras.
Lampião
Oh minha flor de jasmim
Não sabia que tão elegante
Procuravas por mim
Se faltei com minha obrigação
Foi porque ocupado deveras estava
Pensando em ti ó coração
Mas não te apoquentes
Porque achaste aquele a quem nunca
tanto amastes.
Maria Bonita:
Oh homi desde quando destes para
poeta?
Não se faz assim em tua família
Portanto tome logo a sua trilha
Pois tu sabes que sou mulher desteminada
Que verso e prosa não me enrolam
Pegue então seu assento
E vá se embora sem lamento.
Lampião:
Gracioso sou eu Lampião
Além de ser temido por todo sertão
Sou amado em meu quinhão
Maria Bonita
Homi já lhe disse: não insista
Deixe esses versos de amor
Que rima não me conquista
Lampião:
Maria Bonita minha flor
Não me causes tamanha dor
Porque o tempo é senhor de tudo
A vida é um livro aberto
É fácil cometer erros
O difícil é agir certo
Olhe o lugar onde pisa
Quem sabe, escuta, analisa
Enxerga o que está por perto.
Final:
Maria Bonita
Dois bicudos não se beijam
Dois bocas funda pior
Era também um adágio
De vovô e de vovó.
É a água de neblina
Devagar, compacta e fina
Que deixa arrochado o nó.
E já que não larga a rima
É obrigada a dizer tua menina
Que razão tens minha pequena
tolerância
Não fazes tudo que quero
Mas me amas acima de minha
ignorância.
E como já dizia os antigos
É melhor andar sozinho
Do que mal acompanhada.
E já que não sofro deste mal
Reconheço que sou bem amada.
Lampião
Sou Virgulino
Lampião
Homem
temido em todo o sertão
Não
temo a guerra ou a morte
E conto
sempre com minha sorte
Em meu
compasso assustador
Tenho
muito gosto em brigar
Mas
também sou bom cantador
Enquanto
meu rifle trabalha
Minha
voz longe se esvai
Espalhando
o terror a todos
Menos
para a minha flor
A quem
componho com tanta alegria
Já tive
outros amores
Mas só
ela foi digna do meu coração
Pois é
filha do meu sertão
Com ela
sonhei gozar a vida
Bem
junto da prenda querida
Pois
somos uma só canção.
Música do Cangaço
Nenhum comentário:
Postar um comentário