Leia a
reportagem abaixo e depois responda o que se pede:
Brasil registra casos de
preconceito religioso
Jornal Ipanema
Embora muitas vezes velada, a
discriminação religiosa infelizmente permeia (está presente na) a sociedade brasileira.
Recentemente, a muçulmana Ahlam Abdul El Saifi, de 29 anos, foi impedida de
realizar a prova de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no
Centro de Formação de Condutores (CFC), em São Bernardo do Campo (SP), porque
se recusou a tirar o hijad, véu islâmico.
caso emblemático (simbólico) ganhou
repercussão nacional e o Departamento Nacional de Trânsito (Detran) se
manifestou sobre o assunto. Segundo o órgão, “não há qualquer orientação que
justifique a conduta do Centro de Formação de Condutores”, que já permitiu que
a aluna refizesse a prova.
Para a psicóloga clínica Mariana Taliba
Chalfon, autora do livro infantil “Entre a cruz e a estrela” - que conta a história
de Max, um garoto que cresce numa família cujos pais são de religiões
diferentes (cristão e judeu) -, as práticas de discriminação e até mesmo de
intolerância religiosa ocorrem, muitas vezes, por causa do “radicalismo”e da
tendência das pessoas acreditarem na “existência de um único caminho”. “A
rigidez, a parcialidade absoluta e, muitas vezes, o conforto de se deixar levar
por ideias coletivas sufocam qualquer possibilidade do indivíduo se manifestar
de maneira singular”, explica.
1. Você acha que é possível acreditar em um único
caminho e ainda assim respeitar a religião do outro? Dê exemplos práticos de
como fazê-lo
2. Na sua opinião, como nossos
governantes devem agir para garantir a liberdade religiosa de todos os
brasileiros?
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